REUNIÃO DA CÂMARA SETORIAL DA CULTURA

Câmara Setorial do Desenvolvimento da Cultura realiza
1ª reunião de 2024

Vista como uma das Câmaras mais plurais da Agência de
Desenvolvimento do Ceará (Adece), a Câmara Setorial do
Desenvolvimento Econômico da Cultura (CSDEC) realizou a sua 1ª
reunião de 2024, em formato presencial, na manhã de quinta-feira
(18.01), na Sala 14 da Adece, no Centro de Eventos, em Fortaleza
(CE).

Participaram do encontro, o presidente da Câmara, Arison Heltami
Uchôa, o vice-presidente da CSDEC, João Lima, o gerente
executivo estadual do Banco do Nordeste, Ravel Mendonça, a
gestora de economia criativa da Unidade de Competitividade do
Sebrae CE, Cattleya Guedes, a presidente da Associação Cearense
de Emissoras de Rádio e Televisão, Carmen Lúcia Dummar, além
de representantes da Adece e dos setores audiovisual,
gastronomia, games, literatura, teatro, artes visuais, mídias digitais,
moda, artesanato, entre outros.

A pauta da reunião contou com quatro itens: recapitulação das
ações de 2023; apresentação dos objetivos para 2024;
apresentação do plano de trabalho para o ano que se inicia e
levantamento de demandas dos detores.

A Câmara Setorial de Desenvolvimento Econômico da Cultura é
uma das várias câmaras dentro da Adece, e tem como objetivo
específico, trabalhar para coordenar as ações de economia criativa
no Estado do Ceará.

"A gente sabe que é um setor muito diverso, muito amplo, mas
esses setores têm pautas em comum, demandas que podem ser
organizadas para se tornarem políticas públicas ou projetos, para
facilitar o acesso de empreendedores e profissionais a
oportunidades. O objetivo da Câmara é exatamente reunir esses
setores da economia da cultura para que entendam suas demandas
e proponham soluções", pontuou Arison Uchôa, que é, também,
gestor do plano setorial da Ascende – Associação Cearense de
Desenvolvedores de Jogos.

Após a realização da primeira reunião do ano, o presidente da
CSDEC destacou que “o objetivo maior, mais estratégico da

Câmara é conseguir desenhar um projeto intersetorial, que consiga
amarrar as várias demandas dos diferentes segmentos da
economia criativa no Estado, e pensar nela de forma que
efetivamente seja um vetor de desenvolvimento econômico e
transformação social para o Ceará".

Neste primeiro encontro, no entanto, a demanda mais urgente
identificada pelo grupo foi a necessidade de comunicação. Segundo
Arison Uchôa, o termo, economia criativa, ainda não chegou a todas
as pessoas. “Muitos que fazem parte dessa cadeia ainda não se
percebem como parte de um todo maior. O artesanato, por
exemplo, muito associado à nossa cultura de subsistência, na
verdade, é um setor pujante e diversas ações podem ser
desenvolvidas para ele. É preciso que a mensagem e as
oportunidades cheguem na ponta da cadeia produtiva. A
comunicação das ações que serão realizadas é uma das principais
necessidades transversais que os próprios setores apontaram na
reunião", disse Arison Uchôa.

Foi ressaltada também a necessidade de estruturação dos
segmentos: “é preciso buscar formas de dar suporte a setores
específicos, com contatos, oportunidades e inteligência para o
desenvolvimento de projetos, que consigam inspirar iniciativas de
seus empreendedores”, disse Arison.

“Em outro patamar, através das conexões que temos com as
Secretarias de Governo do Estado do Ceará, a Secretaria Executiva
de Comércio, Serviços e Inovação (CSI) da Secretaria do
Desenvolvimento Econômico do Ceará (SDE) e a Secretaria de
Cultura do Estado do Ceará (Secult/CE) objetivamos construir
pontes que serão materializadas no corrente ano”, afirmou.
Outra novidade é que a CSDEC vem tratando com a SCI, a
integração das cadeias produtivas da Economia Criativa junto ao
Programa Clusters Econômicos de Inovação. Estão entre as
propostas, a inclusão dos setores produtivos da Economia Criativa
tanto como demandantes das soluções inovadoras, quanto como
possíveis fornecedores de soluções com base nas práticas e
produtos vindos das indústrias criativas.

* Comunicação

O vice-presidente da CSDEC, João Lima, que representa o setor da
gastronomia, ressaltou que a estratégia de comunicação para os
diferentes setores representados na Câmara Setorial é fundamental
para que seus objetivos se concretizem. “somente com uma boa
estratégia de comunicação é possível chegar aos empreendedores
de cada cadeia produtiva e estruturar o setor para o
desenvolvimento com novas oportunidades e iniciativas”. Uma
reunião com o setor de comunicação da Adece deverá dar
seguimento a esta demanda.

A presidente da Acert, Carmen Lucia Dummar, sugeriu a
participação de um jornalista nas reuniões para que os pontos
relevantes sejam estruturados para divulgação nos veículos de
comunicação, redes sociais e comunicação de cada setor para que
novas iniciativas cheguem na ponta aos empreendedores. Carmen
destacou que a participação do setor de radiodifusão na Câmara
Setorial da Economia da Cultura poderá alavancar oportunidades
em conjunto com outros segmentos promovendo o fortalecimento e
o desenvolvimento dos negócios dos empreendedores da economia
criativa. .
.
* A CSDEC e Secult/CE

O presidente da CSDEC acrescentou que existe ainda, um diálogo
para a consolidação das cadeias produtivas da Economia Criativa,
em um esforço conjunto envolvendo a CSDEC, a SDE e o
Sebrae/CE. A intenção é auxiliar setores da cultura a otimizarem
seus recursos e tornarem-se menos dependentes de mecanismos
de fomento direto.

* O Banco do Nordeste

O gerente executivo estadual do BNB, Ravel Mendonça, presente
na reunião, declarou que o banco tem disponibilidade tanto na
forma de investimentos como na de capital de giro para a
implementação de projetos na área da economia criativa. Na parte
de microfinanças existem o Crediamigo e Agroamigo.
Em relação ao Microempreendedor Individual (MEI), Ravel
Mendonça disse que o Banco do Nordeste financia com taxa de
0,68% ao mês, com prazo de até 60 meses, com possibilidade de

três meses de carência. "Para o MEI o limite de financiamento é
menor, de até R$ 50.000,00", afirmou.
Para micro e pequenas empresas dispõe de várias linhas de crédito
como o FNE Giro, FNE Sol, FNE Startup, FNE Inovação e FNE
Saúde. A taxa de juros do FNE é de 0,68% ao mês.
Para quem pensa em investir no desenvolvimento da região –
missão do BNB – tem o FNE com menores taxas para promover
maiores impactos econômicos e sociais, o FNE Rural, FNE
Inovação, FNE Industrial e FNE MPE.
Para consultar as condições é só acessar: bnb.gov.br e saber
mais.