MANUELITO EDUARDO
Manuel Eduardo Pinheiro Campos, o Manuelito Eduardo ou ainda Eduardo Campos , nasceu em Guaiúba, quando então pertencia ao município de Pacatuba-CE, no dia 11 de janeiro de 1923. Casou-se com Heldine Cortez Campos, que lhe deu dois filos: Eduardo Augusto Cortez Campos e Helnina Cortez Campos.
Bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Ceará, em 1948. Radialista e jornalista, foi diretor dos jornais “Correio do Ceará e o “Unitário, bem como da “Ceará Rádio Clube”, da TV Ceará (primeira emissora de televisão do Estado) e, por muitos anos, superintendente dos “Diários e Rádios Associados”. Foi membro do Conselho Universitário da Universidade Federal do Ceará.
Contista, romancista, teatrólogo, ensaísta, folclorista e historiador. Autor com várias obras premiadas. Palestrante com várias conferências no Brasil e exterior.
Assumiu a Secretaria de Cultura e Desporto do Estado nos governos Virgílio Távora e Manuel de Castro Filho e destacado membro do grupo Clã. Sócio efetivo do Instituto do Ceará, empossado em 16.11.1956, tendo assumido a presidência no período de 2003 a 2007.
Membro da Academia Cearense de Letras e seu presidente, em 1965, sendo reeleito por quatro vezes e membro da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais e da Academia Cearense de Retórica.
Foi fundador e o primeiro presidente da ACERT – Associação Cearense de Emissoras de Rádio e Televisão, no período de 1967 a 1978.
Publicou dezenas de obras, destacando-se entre elas Morro do Ouro, A rosa do Lagamar, Águas Mortas, Chão dos Mortos, A véspera do dilúvio, A borboleta acorrentada e muitas outras.
Honrarias recebidas: Medalha Clóvis Beviláqua; Medalha do Mérito Tamandaré, do Ministério da Marinha; Medalha do Pacificador, do Ministério do Exército; Amigo da Base Aérea; Medalha José de Alencar; Doutor honoris causa da Universidade Federal do Ceará; Troféu Sereia de Ouro.
Manoel Eduardo Pinheiro Campos faleceu em Fortaleza, no dia 19 de setembro de 2007.